A teoria documentária JEDP não passa de uma hipótese sem fundamentação histórica e cientifica que nunca fora provado. Na verdade essa teoria é um esforço conjunto da Alta Crítica com a finalidade de rejeitar e substituir a inspiração divina e verdades contidas no livro de Gênesis por supostas coleções de documentos antigos que supostamente deu forma atual ao primeiro livro da Bíblia.

Inicialmente essa teoria foi criada por Jean Astruc e J. G. Eichhorn, que negaram a autoria Mosaica de Gênesis dizendo que alguns trechos do referido livro empregava nomes diferentes para Deus como Elohim e Yahweh, bem como aparecia em várias partes do texto diferenças no estilo de linguagem. Sendo assim, essa teoria afirma que o livro Gênesis fora escrito a partir da reunião de dois documentos conhecidos como Javista (J) que aparentemente compunha os trechos que empregava os nomes Jeová ou SENHOR e Eloísta (E) que usava o nome Elohim ou Deus. Como resultado da incredulidade, a Alta Crítica acrescentou outras origens documentárias que teoricamente foram usados para a composição de partes do Pentateuco, são elas, o Deuteronômio (D) que segundo eles foi escrito por sacerdotes nos tempos do rei Josias que queriam promover um reavivamento e por último a Documentária Sacerdotal (P) que segundo eles foi escrito durante o cativeiro Babilônico e descreve o tarbenáculo, os sacrifícios, cerimônias etc.

É importante sabermos que, realmente, em Gênesis foi usado diferentes nomes traduzidos para Deus. Todavia isso não quer dizer que há vários editores ou documentos que compuseram o referido livro. Há uma razão para isso, vejamos: O capítulo 1 de Gênesis usa o nome Elohim ou Deus para revelar Deus como o grande Criador enquanto o capítulo 2 usa o nome Yahweh ou Jeová para nos ensinar sobre um Deus pessoal que se relaciona com a humanidade. Sendo assim, Moisés emprega vários nomes de Deus no livro de Gênesis simplesmente para salientar as várias formas de Deus se revelar ao homem.

Os estudiosos conservadores não aceitam essa teoria documentária JEDP e a rejeitam completamente pelos seguintes fatos: 1º. Os proponentes dessa teoria são preconceituosos e incrédulos; 2º. Essa teoria não pode ser comprovada por ser simplesmente uma hipótese; 3º. Escavações arqueológicas têm comprovado a exatidão histórica da Bíblia e 4º. O próprio texto Bíblico confirma a inspiração divina e a autoria mosaica na seguinte passagem: “E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?, Marcos 12.26”.


Pb. Gleison Elias Pereira