Com a descentralização da igreja em Jerusalém, motivada pela perseguição aos crentes helenistas (judeus de língua e cultura grega convertidos ao evangelho), que se dispersaram por toda a Judéia, Samaria e confins da terra (Atos 8.1), a mensagem do Evangelho foi divulgada por onde eles passaram. Somando ainda com as viagens missionárias dos apóstolos e outros cristãos primitivos, multidões de pessoas aceitaram a Cristo, sendo grande o numero de judeus e gentios que se converteram ao Senhor Jesus Cristo. Sem dúvida, pode-se afirma que após o pentecostes, a perseguição desencadeada aos cristãos seguida da morte do diácono Estevão e o zelo dos apóstolos em pregarem o evangelho, foram um dos principais motores que motivaram o rápido crescimento e expansão da igreja.
É fato também que a igreja de Cristo passou a ser perseguida, não só por judaizantes, mas também pelo governo imperial, cuja motivação na maioria das vezes foram mal-entendidos e discriminação religiosa. Tais perseguições eram tanto por questões de religião, políticas e até mesmo sociais, o que resultou na morte de inúmeros cristãos. Todavia, toda essa pressão externa, não paralisou o crescimento do povo de Deus, pois o zelo e a disciplina dos crentes aumentavam ainda mais, bem como a disposição de muitos mártires em morrer por amor a Cristo, inspirando outros crentes e atraindo muitos novos convertidos.
Após o período apostólico e durante os séculos que se seguiram, a igreja ainda continuava a crescer. E, mesmo com dificuldades surgidas após a oficialização do cristianismo como religião do império romano e o cisma ocorrido entre a igreja do ocidente e oriente, bem como domínio islâmico em algumas regiões, o cristianismo ainda não parou de se expandir.
Do Pentecostes até o inicio da reforma Protestante, a igreja teve êxito nos empreendimentos missionários em vários paises. Muitos reinos e nações foram cristianizados, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Escandinávia, sendo que nos anos de 6000 a 1300 d.C., o cristianismo se expandido por quase toda a Europa. A igreja oriental também investiu em missões, tendo o objetivo idêntico a da igreja do ocidente, que era criar uma sociedade cristã integral. Também, no final da idade média, mesmo com a extrema formalização e paganização do catolicismo romano, havia um cuidado com a evangelização, demonstrada inclusive pelos grupos eclesiásticos, como a ordem dos Franciscanos que foram zelosos evangelistas.
Vale ressaltar também que durante todo esse período de expansão do cristianismo, houve muitos cristãos nominais, que não experimentaram uma verdadeira experiência pessoal com Cristo. Eram pessoas motivadas apenas por interesses, principalmente porquanto a religião se tornou oficial do império.
Por fim, é importante lembrar, que fazer missões é uma das principais tarefas da igreja. Atualmente, a necessidade de evangelização dos povos é muito grande. Infelizmente, ainda existem muitas pessoas e nações que nunca ouviram falar de Jesus. Portanto, vamos cumprir com diligência e zelo o IDE de Jesus. "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!, I Coríntios 9.16”.
Pr. Gleison Elias Pereira
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