Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um nocivo projeto de lei que permitirá que os processos de divórcio sejam feitos pela internet.
Sem dúvida, esta lei é mais uma tentativa de enfraquecer e banalizar essa instituição que deveria ser eterna e indissolúvel. Hoje muitas pessoas já casam pensando o seguinte: “se não der certo posso me divorciar...”. O que é isto, se não uma verdadeira banalização do casamento e desestruturação da família. Infelizmente, muitos casais não querem aprender a conviver com as diferenças do seu cônjuge, nem ao menos tentam. Penso que essa lei vai estimular o crescimento pela procura da separação e divorcio. E muitas pessoas farão isso sem ao menos refletirem sobre os efeitos colaterais que este ato possa produzir negativamente na família, na sociedade, nos filhos e na sua própria pessoa.
O pensamento de Deus em relação ao divórcio está muito claro na Bíblia sagrada: “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, Malaquias 2:16a”.A vontade do Senhor para os casais é para que os mesmo nunca entrassem pelo caminho da separação: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem, Mateus 19:6”.
Isso se faz entender, que essa infeliz lei aprovada pelo CCJ desestimula a constituição da sagrada família, além, é claro, de ser uma afronta direta a Palavra de Deus. E, para bagunçar ainda mais, o Congresso está atualmente discutindo a proposição de uma emenda, que alterará a Constituição, de forma a acabar com o prazo de até dois anos previsto para pedir o divórcio, o que só não foi ainda aprovado porque a Igreja Católica está fazendo uma forte pressão.
É aqui que faço outra pergunta: será que é somente a igreja católica que tem interesse pela desaprovação dessas destrutivas leis? Onde estão as representações evangélicas? O que fazem as diversas convenções de pastores e igrejas das várias denominações em nosso país quando leis como essas estão às portas para minar a nossa família? Não podemos ficar inertes, pensado ser isto mais um jogo político, mas devemos fazer o que tiver ao nosso alcance para preservar nossas famílias desses ataques.
Não quero exagerar, mas do jeito que as coisas vão, daqui uns dias estarão criando leis para tentarem proibir o casamento. O Apostolo Paulo já dizia o seguinte: “Esses ensinamentos são espalhados por pessoas hipócritas e mentirosas, pessoas cuja consciência está morta como se tivesse sido queimada com ferro em brasa. Essas pessoas ensinam que é errado casar... (NTLH), I Timóteo 4.2,3”.
Meus irmãos, a igreja precisa se posicionar firmemente diante dessa fragilidade moral e institucional. Somos colunas da verdade neste mundo “que jaz no maligno” e precisamos proclamar ao povo os preceitos de Deus. “Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, povo em cujo coração está a minha lei; não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias. Porque a traça os roerá como a roupa, e o bicho os comerá como a lã; mas a minha justiça durará para sempre, e a minha salvação de geração em geração. Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do SENHOR; desperta como nos dias passados, como nas gerações antigas, Isaías 51.7-9”.
Ah! Antes que me esqueça, para aquele que quiser saber do dano físico e psicológico que causa um divórcio no individuo, recomendo a leitura de um post onde cita a pesquisa por estudiosos da Universidade de Chicago que afirmam que entre os divorciados há maior incidência de doenças crônicas. Clique aqui e leia.
Pb. Gleison Elias Pereira