Missionário na concepção cristã deveria ser alguém chamado por Deus, reconhecido e enviado pela igreja, com a função de pregar o Evangelho de Cristo em locais onde ainda há necessidade de difundir a Palavra de Deus, seja no âmbito nacional quanto internacional. O missionário deve ser alguém que gosta de ganhar almas para Cristo e de plantar igrejas onde não tem. Pelo menos, esse deve ser o nosso entendimento Bíblico, pelo qual se justifica a existência do missionário.
Contudo, existe nos nossos dias uma banalização quanto a função do missionário. Só basta aparecer alguém pregando um pouquinho e já é intitulado ou se autodenomina “Missionário”. Somente na minha região existem “missionários” tropeçando um em cima do outro. A maioria deles não quer nem saber de sair para o campo ganhar almas! O que eles gostam de verdade é agendar conferencias nas igrejas e receberem o que eles chamam de oferta missionária.
Irmãos! Missionário não tem tempo de ficar pulando de igreja em igreja pregando e se oferecendo para pregar. O missionário de verdade carrega sobre si o ônus da sua chamada. Ele vive preocupado em ganhar vidas para o Reino de Deus e não em se promover. Infelizmente, isso tem ficado tão comum, que quando aparece um missionário genuíno, o mesmo é recebido com muita cautela em algumas igrejas.
O termo missionário tem sido usado indiscriminadamente por muitos como um rótulo ministerial por acharem que precisam de títulos para fazer a obra de Deus. Que Deus tenha misericórdia de nós.
"E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara." (Lucas 10.2).
Pb. Gleison Elias Pereira